A pintura como ofício

novembro 25, 2008

Por Mauricio O. Dias – comoeueratrouxa

Pedro Weingartner (Porto Alegre RS 1853 – idem 1929) foi um pintor gaúcho com uma biografia profissional diferente da maioria dos pintores brasileiros da época. Sendo filho de imigrantes, ao invés de vir para o Rio de Janeiro estudar na ENBA, foi para a a Alemanha e depois Paris, e por lá obteve sua formação, tendo sido inclusive aluno do grão-mestre dos acadêmicos, William-Adolphe Bouguereau.

Seus trabalhos podem ser vistos nos links- clicar nas imagens para ampliá-las:

http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&cd_verbete=3555&cd_idioma=28555
e

http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=1&cont_acao=1&cd_verbete=3555


Retórica delirante

novembro 10, 2008

Em 1971 Elis Regina gravou em seu disco “Ela” um ‘libelo’ dos irmãos Valle (Marcos e Paulo Sérgio), ‘Black is Beautiful’.

Os versos de abertura são:

“Hoje cedo na Rua do Ouvidor

Quantos Brancos horríveis eu vi

Eu quero um homem de cor

Um deus negro do Congo ou daqui.”

Saiu recente nota em O Globo, onde Paulo Sérgio Valle conta que durante anos os amigos zombaram dele, dizendo que tinha escrito a letra pensando em Tony Tornado – na época, o ídolo das rádios com BR-3. Paulo Sérgio diz que a letra original falava em ‘Mulher de cor’, e foi adaptada para ser cantada por Elis.

Mas os versos, da forma que são cantados por Elis, me vieram a mente lendo o que  o Arnaldo Jabor escreveu em O Globo em 4-11: um texto suspirando pelo Obama, às vésperas das eleições americanas.

O texto original do Jabor pode ser lido aqui:

http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdEdicao=1102&IdColunaEdicao=6990

Reinaldo Azevedo escreveu uma réplica, intitulada “Jabor, racismo e misoginia”. Permanent link  para este texto em:

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/11/jabor-racismo-e-misoginia.html